Boa tarde xandríacos!!!
Estive um pouco ausente, mas voltei com uma entrevista exclusiva com o nosso querido Philip Restemeier :)
Sem mais delongas, vamos ao que interessa e vejam o quão simpático ele é <3
Xandria Brasil: Fiquei impressionada com a sonoridade deste álbum. Vocês superaram todas as expectativas neste novo trabalho e deixou muitos fãs boquiabertos. Pois inovaram mais uma vez, porém trazendo de volta a essência do Xandria <3 Como foi o processo de gravação de Sacrificium?
Philip: Obrigado pelo elogio. Queríamos que este fosse um álbum de Metal sinfônico maduro. Enquanto muitas outras bandas transformou-se mais para o pop e diferentes gêneros durante os últimos anos, nós queríamos esse registro para ser uma declaração de que não estamos dispostos a deixar o caminho que tomamos quando fizemos Neverworld's End. Ficamos muito felizes com o passo que demos com Neverworld's End. E nós tentamos criar um álbum que incidirá sobre as melhores partes desse disco e nem seria uma melhoria.
No que se refere ao processo de gravação, nós gravamos as faixas de guitarra e baixo no Home Studio do Marco, a bateria e também o coro foram registrados na Holanda com Joost van den Broek e Dianne gravou seus vocais em Wolfsburg com a lenda do metal Sascha Paeth produzindo.
Xandria Brasil: Em maio de 2013, vocês tocaram novamente no Brasil, e pela primeira vez no RJ. Você pode nos contar um pouco a visão de vocês sobre a tour daqui? Pretendem voltar?
Philip: Voltaremos assim que possível! Vocês sempre nos dar uma recepção calorosa. Eu acho que não é de admirar que tantas bandas produzem Live-DVD no Brasil. É simplesmente uma das melhores multidões em todo o mundo. E eu amo praticar meu português!
Passei um ano no Brasil e durante os últimos shows que me aproximei do microfone e tive a chance para dizer como é grande a sensação de estar de volta e tocar no Brasil. Então eu pensei que era uma boa ideia cantar a primeira canção de beber que eu aprendi quando eu morava no Brasil. "Bons amigos, companheiros... "
Claro após os shows tive que beber com todo mundo que ouviu isso. Deu-me algumas dores de cabeça depois...
"Em São Paulo fomos a um barzinho pequeno e agradável, e tinha uma grande festa,
em algum momento eu encontrei-me cantando o hino do Corinthians com o dono do bar... e novamente, tive que tomar uma bebida grátis. Terrível, haha."
No Rio de Janeiro, fizemos algumas coisas de turista... porque foi nossa primeira vez lá. Fomos para o Corcovado e passei algum tempo em Copacabana com água de coco e... caipirinhas, claro! Todo mundo na banda simplesmente gostariam de retornar!
Xandria Brasil: É verdade que você morou por 1 ano aqui no Brasil? O que achou desse tempo que viveu por aqui?
Philip: Passei um ano em Fortaleza, e eu estou realmente feliz que eu tive a chance de fazer isso. Eu era um estudante de intercâmbio e eu vivia em uma família onde eu tinha três irmãos de acolhimento, que são da minha idade. Aqueles eram bons tempos!
Xandria Brasil: 2014 está sendo um ano de comemorações para o Xandria. Neverworld's End fez 2 anos em Fevereiro, Ravenheart fez 10 anos em Maio e o lançamento de Sacrificium também foi em Maio. Na sua opinião, o que mudou desde o lançamento de Kill The Sun até a construção de Sacrificium?
Philip: Acho que muitos dos desenvolvimentos eram simplesmente naturais. As pessoas mudam, assim como as prioridades egostos. Entrei para a banda quando tinha 17 anos, agora tenho trinta...
Claro, muitas coisas mudaram. Musicalmente, Kill the Sun foi muito mais influenciado pelo rock gótico dos anos noventa e passo a passo nós que misturado com mais elementos de metal sinfônico. Estou muito feliz com o desenvolvimento, porque o que fazemos agora é mesmo mais divertido, especialmente no palco.
Xandria Brasil: A escolha do nome "Sacrificium" tem alguma relação com a mitologia grega? A fênix renasce das cinzas, vocês a escolheram como um símbolo de renascimento pra banda, ou por outro significado? (Observação: Pra mim vocês nunca morreram <3)
Philip: A primeira inspiração foi a idéia de pessoas sacrificando-se para valores mais elevados. E o fenix representa um sacrifício que está sendo feito, assim que algo novo pode crescer a partir das cinzas, por assim dizer. Que nós, como uma banda, também nos sentimos renascido neste momento é uma coincidência.
Estamos muito felizes com a nossa atual line-up, e que as pessoas não nos abandonaram e esperaram tanto tempo por material novo. Estar nesta banda e recebendo toda essa valorização e respeito de vocês é simplesmente fantástico.
Xandria Brasil: Fale um pouco sobre a história do Xandria.
Philip: A música foi feita. Pessoas esquerda, novas pessoas agradáveis entrou.
Toneladas de tempo foram gastos na sala de ensaio, na van, na frente de nossos computadores.
E é claro que tinha um inferno de um tempo viajando pelo mundo!
As histórias encheriam um livro, mas isso é apenas a vida. Uma banda é como relacionamento, mas apenas com 5 pessoas, em vez de dois.
Xandria Brasil: O xandria sempre teve como marca registrada vozes inesquecíveis como Lisa, Kerstin, Manu e agora Dianne. Como foi a reação de vocês ao saberem que a Manuela queria deixar a banda?
Philip: "Não! Agora não...! Não outra vez!" Como eu disse antes, uma banda é como um relacionamento e nunca há um bom tempo para ser abandonado. Especialmente porque já tinha começado o processo de produção para o novo registro. Dada as circunstâncias podemos realmente ser felizes e orgulhosos em ser o que somos agora.
Xandria Brasil: E a relação de vocês com a ex-vocalistas do Xandria? Vocês ainda mantém algum contato?
Philip: Hey! Não se esqueça do Ex-Bass players ;-)
Especialmente através da internet, sabemos o que os outros estão fazendo e é
naturalmente interessante ver em que direções todo mundo vai. Mas então, todo mundo tem sua própria vida. Alguns têm filhos, uma vida de verdade... hahaha.
Xandria Brasil: A Dianne é dotada de um talento singular assim como as anteriores. Como vocês a descobriram?
Philip: Ela foi uma recomendação do Joost van den Broek, que co-produziu os últimos registros. Tivemos que ser rápido, porque o processo de produção de Sacrificium já tinha começado. Então nos encontramos. E ele só clicou! Sorte nossa!
Xandria Brasil: O álbum está fantástico, e já entrou para a minha lista de favoritos junto com Ravenheart e Neverword's End. Existe alguma banda ou alguma situação que inspirou vocês nas composições?
Philip: É engraçado como a sua recepção de músicas evolui quando está em turnê com outra banda e ouve suas músicas todas as noites. Você se cansa de algumas músicas e outras que você comece a gostar mais e mais. No final de uma turnê estou completamente cheio de canções e peças que estão presas na minha cabeça e eu sei que Marco também, transformando este tipo de inspiração em canções.
Por exemplo, a música "Until the End" foi inspirado no Kamelot-Tour e estamos muito felizes com algumas referências do Iron Maiden que você pode encontrar em algumas músicas. Claro Nightwish é uma inspiração. Provavelmente para todas as bandas do gênero. Durante o período que Neverworld's End foi composto, nos ocorreu que o nosso som era desenvolvido no sentido do tipo de Symphonic Metal que eles criam. Mas me senti bem para tocar as músicas do jeito que elas foram escritas. Assim nós não sentimos a necessidade de mudar nada. E o feedback que recebemos foi simplesmente fantástico. As pessoas estavam tão felizes que havia uma banda oferecendo um som assim. Soa grande quando as pessoas dizem que os nossos álbuns são da mesma qualidade que os que inspirou o processo criativo.
Xandria Brasil: Houve uma certa expectativa no lançamento deste álbum após o aclamado Neverword's End. Vocês se sentiram pressionados devido a saída da Manuela, considerando que a Dianne entrou no final da pré-produção do álbum ou foi tranquilo?
Philip: Nós sabíamos que as pessoas iriam comparar nossos cantores. Eles sempre fazem. No início estávamos com um pouco de medo, que algumas pessoas poderiam se afastar dizendo: "Eles mudam seus cantores o tempo todo. Eu nunca sei o que esperar desta banda" e não nos dá outra chance.
Mas Dianne tirou essas dúvidas de nós, encaixando tão bem e ela trabalhou duro para dar o seu melhor para este álbum.
Uma das primeiras coisas que ela disse foi que, se estivéssemos olhando para uma segundo Manuela, que não poderia ser ela. E é claro que isso não era o nosso objetivo. Se alguém tenta copiar a identidade musical de alguém, todos sofrem: A música, os músicos e os fãs. Agora, estamos muito felizes com o resultado
e as mudanças de cantora também nos mostraram, que a nossa banda não é só um rosto bonito atrás do microfone. Isso nos tornou mais fortes.
Philip, muito obrigada pela entrevista. Continuaremos dando total apoio e suporte a vocês aqui no Brasil. Deixe uma mensagem para os fãs brasileiros que estão ansiosos pelo retorno de vocês ao Brasil em breve!!!
Obrigado por seu apoio. Esperamos estar de volta muito em breve, para que possamos introduzir Dianne para vocês! Para mim, os shows no Brasil será sempre o mais apreciado. Será sempre a minha segunda pátria.
:3 #Suh
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